segunda-feira, 24 de agosto de 2009

FOTOS SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Evento realizado com as setimas séries D, E, F, G, pelos estagiários do Centro Universitário de Maringá- CESUMAR.
Praticas de concientização do lixo na cidade de Maringá e seus fatores sociais.
Arrecadação de pilhas e confecção de um Sistema Respiratório.
Grande participação dos alunos, demonstranto interesse pelo assunto.
Valeu galera , ficamos gratos e até a próxima.

Ednilson Clayton Rogerio
Juciele Antonelli
Lindice Ariane Herrera
William César Mariano



























terça-feira, 18 de agosto de 2009

SISTEMA NERVOSO


Sistema nervoso









O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais.

Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção do nosso corpo.Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios.

Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Os axôniospodem se ramificar.

O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse.

Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina - invólucro que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso.


Sistema Nervoso Central
Introdução: Compreende o encéfalo e a medula espinhal; o encéfalo é a parte do Sistema Nervoso Central que é protegida pela caixa craniana e compreende o cérebro, cerebelo, ponte e o bulbo; a medula espinhal é protegida pela coluna vertebral.
Encéfalo
Cérebro: É o órgão mais importante do Sistema Nervoso Central; é responsável pelo controle de inúmeras funções voluntárias (como a contração dos músculos esqueléticos) e involuntárias (como o peristaltismo intestinal); sua parte mais externa é chamada córtex cerebral e é composta pelos corpos dos neurônios (é a chamada massa cinzenta) e a parte mais interna do cérebro é chamada massa branca, devido à sua coloração esbranquiçada e é formada por axônios e dendritos. O córtex é todo “dividido” em zonas e em cada uma localiza-se um centro regulador, assim temos áreas da audição, visão, motricidade, fala, etc. O cérebro dos mamíferos é repleto de giros, não é liso, isto deu a esses animais uma maior superfície de massa cinzenta com o mesmo volume cerebral.
Cerebelo: Localiza-se abaixo do cérebro tendo importantes funções como: regulação do equilíbrio, manutenção do tônus muscular e coordenação dos movimentos comandados pelo cérebro; esta ultima função é importantíssima, pois permite que façamos ações com precisão e até corrijamos os movimentos durante o seu transcorrer.
Ponte: Localiza-se abaixo do cérebro, acima do bulbo e à frente do cérebro; tem função de elo de ligação entre diversas partes do encéfalo e está relacionada a reflexos ligados a emoções.
Bulbo: Está localizado abaixo da ponte e acima da Medula, comunicando esta com o encéfalo; controla algumas funções vitais para o organismo como os ritmos respiratório e cardíaco e alguns atos reflexos (torce e vômito).
Medula Espinhal: É um órgão em forma de cordão que se localiza no interior da coluna vertebral; comunica-se com o encéfalo através do bulbo; na Medula, ao contrário do cérebro, a massa cinzenta localiza-se no centro e a massa branca na periferia. Da Medula Espinhal partem 31 pares de nervos raquidianos que trazem informações dos diversos órgãos do corpo e levam respostas do Sistema Nervoso Central. A Medula funciona basicamente como um meio de condução de impulsos nervosos para o encéfalo e destes para os órgãos; muito embora também participe de alguns atos reflexos.
Observação 1: além da proteção oferecida pelo crânio e pela coluna vertebral, o encéfalo e a medula espinhal são revestidos por três membranas (pia-máter, aracróide e dura-máter), as meninges; entre a pia-máter e aracróide existe uma fina camada de líquor, um liquido claro com função de proteção.
Observação 2: a Medula Espinhal não preenche toda a coluna vertebral, ela vai até o nível da primeira vértebra lombar (L1); desta maneira é possível anestesiar apenas o abdômen e membros inferiores por meio da Raquianestesia. Nesta o anestesista introduz a Raquianestesia por meio de uma agulha abaixo da vértebra L1 bloqueando apenas os nervos abaixo deste nível.
Sistema Nervoso Periférico
É formado pelos nervos que comunicam os órgãos com o Sistema Nervoso Central e pelos gânglios nervosos (agrupamento de corpos celulares dos neurônios localizados fora do Sistema Nervoso Central, observados próximos à coluna vertebral, junto aos nervos que dela partem). Os nervos podem ser classificados em sensitivos, motores ou mistos de acordo com o caráter do impulso que conduzem e em raquidianos ou cranianos de acordo com sua origem. Os nervos sensitivos são aqueles que levam impulsos dos órgãos do Sistema Nervoso Central pra os órgãos, ou seja, transmitem sensações ao Sistema Nervoso Central. Os nervos motores são aqueles que levam impulsos dos órgãos do Sistema Nervoso Central pra os órgãos, ou seja, transmitem ordens do Sistema Nervoso Central. Os nervos mistos são aqueles que levam impulsos tanto sensitivos quanto motores. Os nervos cranianos são aqueles que comunicam a encéfalo com os órgãos, são 12 pares podendo ser sensitivos, motores ou mistos. Os nervos raquidianos comunicam a medula com os órgãos, são 31 pares, todos são mistos.
Sistema Nervoso Autônomo:
Pode-se dizer que o Sistema Nervoso Periférico engloba todos os nervos do organismo. Alguns desses nervos permitem aos indivíduos relacionar-se com o ambiente que o cerca, como os nervos motores de ação involuntária e os nervos sensitivos que transmitem sensações externas, sendo por isso chamado Sistema Nervoso da vida de relação. Outros desses nervos atuam independente da vontade do individuo regulando as funções vitais sendo por isso chamado de Sistema Nervoso da vida vegetativa ou Sistema Nervoso Autônomo. O Sistema Nervoso Autônomo pode ser dividido em Sistema Nervoso Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático. O Sistema Nervoso Simpático prepara o organismo para situações de perigo ou stress, desta maneira aumenta os ritmos respiratório e cardíaco, promove constricção dos vasos sanguíneos periféricos direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos e para o Sistema Nervoso, dilata as pupilas e diminui o peristaltismo. O Sistema Nervoso Parassimpático têm funções antagônicas e é a ação conjunta dos dois que garante a harmonia do organismo. Do Sistema Nervoso Simpático fazem parte os nervos raquidianos das regiões lombar e dorsal e do Sistema Nervoso Parassimpático um nervo craniano (vago) e os nervos das regiões sacral da Medula Espinhal.
Atos reflexos: São respostas involuntárias, comandadas pelos órgãos do Sistema Nervoso Central, a determinados estímulos recebidos pelo organismo. A tosse, o vômito, a salivação (ao ver um alimento saboroso) são exemplos de atos reflexos. Um exemplo clássico de ato reflexo é o impulso de retirada da mão ao encostar-se a um objeto quente; este é dito um ato reflexo medular, pois a medula espinhal é o único órgão do Sistema Nervoso Central envolvido.
Ele acontece da seguinte maneira: ao encostar a mão na panela quente, as terminações nervosas da pele produzem um impulso nervoso, que é conduzido pela parte sensitiva de um nervo raquidiano até a medula. Esta envia uma resposta através da parte motora do mesmo nervo indicando que músculo do braço se contraia, então retiramos a mão. Ao mesmo tempo em que envia uma resposta motora, a Medula Espinhal envia um outro impulso para o cérebro informando a sensação dolorosa recebida; é aí que sentimos a dor da queimadura. Todo este processo acontece em frações de segundos.




sexta-feira, 7 de agosto de 2009


ESTRESSE

A resposta ao estresse não é só "mental" O estresse provoca a liberação de substâncias químicas no corpo Essas substâncias produzem sintomas como taquicardia, respiração curta e boca seca. A exposição prolongada ao estresse pode levar a uma doença física ou emocional. Cheque como seu corpo está respondendo ao estresseQuando mais sintomas você enfrentar, mais exposto estará ao estresse






Infeções freqüentes - O estresse enfraquece o sistema imunológico (de defesa)

Esse processo aumenta a suscetibilidade da pessoa a doenças infecciosas.
O estresse atua em diversas partes do corpo como hipotálamo, hipófise e glândulas supra-renais (que ficam sobre os rins) e faz com que elas aumentem a liberação de hormônios (como adrenalina e cortisol).

Esses hormônios interferem na produção de citoquinas - espécie de mensageiros químicos – que fazem a comunicação entre as diferentes células do sistema imunológico.

O estresse crônico pode interferir na eficiência dessas células na defesa do organismo



DICAS PARA REDUZIR O ESTRESSE


Aprenda a relaxar com técnicas como relaxamento muscular, relaxamento respiratório ou meditação.

Discuta suas preocupações com um amigo e tente enxergar suas dúvidas de uma outra perspectiva.

Planeje seu trabalho sempre em etapas;
Lide melhor com sua raiva;
Saia de férias de tempos em tempos;
Seja realista e aprenda a priorizar seus compromissos;
Evite se automedicar ou beber para aliviar a tensão;
Durma e se alimente bem;
Faça alguma atividade física regularmente;
Procure ajuda médica quando você não estiver se sentido bem;


Fonte: Mayo HealthQuest e El Pais



DICAS PRA QUEM FICA MUITO TEMPO NA FRENTE DO COMPUTADOR



Os "viciados" em internet e aqueles que ficam bastante tempo na frente do computador devem tomar cuidado com a vista, os raios emitidos pela tela do monitor são prejudiciais.
Dê descanso para seus olhos
• Olhe, durante dez segundos, para um lugar distante a cada 10 minutos (de preferência para locais verdes como árvores).
• Levante da cadeira e ande um pouco a cada duas horas.
• Procure piscar bastante os olhos. Estudos mostram que as pessoas piscam menos do que normal quando estão na frente de um computador.
• Coloque o monitor a cerca de 60 cm de seus olhos.
• Incline-se para trás e feche os olhos por alguns momentos ao longo do dia.
• Use fontes maiores e mais fáceis de serem lidas na tela, (futura, arial e swiss são algumas das fontes recomendadas).
• Utilize telas anti-reflexivas em frente ao monitor para filtrar os raios provenientes da tela.










SEMANA DO MEIO AMBIENTE

MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL O DIÁRIO 27/07/09

Maringá desperdiça jogando fora o seu lixo


Cidade está entre as que mais enviam lixo para o aterro, sem dar chance de reciclagem. Cada maringaense produz em média 920 gramas de lixo por dia


Entre as maiores cidades do interior do Paraná, Maringá proporcionalmente é a que mais manda lixo para o aterro sanitário. A média de lixo que é enterrada só perde para a capital.

Enquanto em Maringá é destinada para o aterro, diariamente, uma média de 920 gramas de lixo por habitante, a média em Londrina é de 600 gramas.

Em Foz do Iguaçu são 620 gramas. A relação mais próxima à de Maringá é a da Cascavel, com 900 gramas de lixo por morador. A maior média do Estado é de Curitiba, com 1 quilo por habitante.

A resposta para tanto lixo ir para o aterro está na falta de separação adequada dos recicláveis. Segundo um estudo da Universidade Estadual de Maringá, encomendado pela prefeitura, 35% do lixo que Maringá produz poderia ser reciclado.

Essa porcentagem significa que das 300 toneladas que a cidade envia todos os dias para o aterro, 105 toneladas poderiam virar dinheiro. Os restantes 65% são resíduos orgânicos, que podem ser tratados.

Em Londrina o volume de lixo que vai parar no aterro é o mesmo que Maringá. Ampla diferença se comparado o número de moradores das cidades. Londrina possui 497.833 habitantes, contra 325.968 em Maringá. A receita londrinense está na reciclagem.

De acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina, são recolhidos, em média, 120 toneladas de lixo reciclável por dia. A reciclagem em Londrina deu sobrevida ao aterro, que, de acordo com a CMTU, só tem capacidade para mais dois anos de uso.

Maringá recicla uma média de 6 toneladas de lixo por dia. Esse número é resultado da contagem dos meios de coleta ‘oficiais’, da própria prefeitura e de cooperativas de catadores conveniadas com o município.

Estima-se que os catadores de lixo autônomos, que circulam pela cidade com carrinhos de mão, reciclem mais que os dados oficiais. Os homens e mulheres que reviram os contêineres de lixo, sem qualquer vínculo com cooperativas, chegam a retirar uma média de 7 toneladas diárias de lixo, estima a prefeitura.

Solução



Em Cascavel, apesar da média de lixo que vai parar no aterro ser próxima à de Maringá — diferença de 20 gramas por habitante —, os dejetos começaram a dar lucro.

O aterro de Cascavel instalou no ano passado uma usina para a geração de energia elétrica com gás metano que sai do lixo. A energia gerada é suficiente para as atividades do próprio aterro, garante o secretário do Meio Ambiente, Luiz Carlos Marcon.

Economia de R$ 3 mil mensais na conta de luz.
“O próximo passo é vendermos os créditos da energia que sobra para a Copel”, adianta Marcon. Ele prevê que a geração de energia do aterro tenha potencial para garantir R$ 800 mil por ano à prefeitura, em venda de créditos à Copel. “Não tem mistério em fazer um aterro. Não sei porque Maringá está com problemas com isso”, diz Marcon.

O secretário do Meio Ambiente de Maringá, Diniz Afonso, diz que os investimentos em reciclagem estão em um segundo plano. A prioridade é garantir um local para colocar o lixo. O tempo está se esgotando.

A prefeitura tem até outubro para garantir um local, dentro das exigências ambientais, para despejar o lixo. Esse prazo é o mesmo para que seja providenciado o início do tratamento de toda a área em que está o atual aterro, na zona sul.

A solução que a prefeitura pretende dar para o lixo deve começar amanhã, com a publicação de um edital de licitação, na modalidade de pregão eletrônico, para os interessados em receber o lixo da cidade por seis meses.

Ganha a empresa que der o menor preço — Maringá não tem nenhum aterro particular, portanto o lixo ficará em outra cidade. Até outubro também haverá licitação para a contratação da empresa que vai se encarregar de tratar todo o lixo existente no atual aterro.

“Primeiro temos que instalar um tratamento definitivo para o nosso lixo. A partir daí é que vamos intensificar as campanhas de reciclagem. Se fizermos isso agora não temos uma estrutura suficiente para receber tudo o que for recolhido”, afirma Diniz Afonso.



domingo, 26 de julho de 2009





Exercícios




Questão 01- A cartilha de prevenção ao uso e ao abuso de drogas da Secretaria de Segurança Pública do DF aponta,
entre outros, os seguintes sinais do uso habitual de drogas por estudantes:
• o absenteísmo ou a evasão;
• piora das notas escolares;
• mudança de humor: euforia, depressão, hostilidade, supersensibilidade;
• uso de óculos escuros e colírios.
Com relação a esses sinais, julgue os itens que se seguem.
(1) As notas de estudantes que fazem uso habitual de drogas pioram, em parte, porque muitas drogas afetam a
memória e a capacidade de raciocínio.
(2) O uso de óculos escuros visa somente disfarçar a vermelhidão dos olhos.
(3) As mudanças de humor descritas revelam o uso de mais de uma droga pela mesma pessoa.
(4) A negligência na escola é um dos aspectos do desinteresse geral muitas vezes desenvolvido pelo usuário de drogas, que pode incluir também o afastamento das relações sociais e o desleixo na higiene pessoal.
Questão 02- O texto abaixo foi extraído de urna entrevista em que um estudante, em tratamento psiquiátrico devido
ao uso de anabolizantes, dá o seu depoimento acerca do uso desses medicamentos.
Pergunta (P) - Como você começou a usar anabolizantes?
Resposta (R) - Um professor da academia me falou a respeito, e eu comecei a usar aos 16 anos. Eu tinha 60 kg e
rapidamente ganhei 10 kg.
P - É comum o uso de anabolizantes nas academias?
R - Virou uma coisa normal. Realmente a pessoa tem um resultado rápido, mas são músculos falsos. Você pára de
tomar e volta ao normal.
P - Como você se sentia quando estava usando anabolizantes?
R - Minha auto-estima ia lá em cima. Ficava eufórico com os resultados da malhação. Mas como tempo fui ficando
muito agressivo e irritado com tudo. Cheguei a agredir minha mãe e minha namorada. Não tinha controle sobre mim
P - E quando parava? Como você se sentia?
R - Muito deprimido. Meu corpo não reagia sem anabolizantes. Eu não tinha vontade de fazer nada. É igual cocaína.
Pira. Eu tranquei a faculdade por um ano porque não conseguia fazer nada. Só pensava em tomar anabolizante e
malhar.
P-Você ainda sente vontade de tomar anabolizantes?
R - Eu sei que não estou livre disso ainda. Qualquer hora posso ter uma recaída. A vida inteira serei dependente. Hoje
faço tudo para ficar longe. Mudei de academia e faço tratamentos que são alternativas para não voltar.
Anabolizante leva à internação psiquiátrica. "Cotidiano", p. C4. In: Folha de S. Paulo, 29/10/2000 (com adaptações).
Com respeito ao assunto do texto acima, julgue os itens a seguir.
(1) Os anabolizantes são hormônios que alteram a capacidade de absorção de proteínas pelo organismo.
(2) Quando o tratamento com anabolizantes é interrompido, a musculatura volta ao normal porque seu
desenvolvimento está relacionado ao aumento temporário da quantidade de fibras musculares.
(3) Os anabolizantes podem tanto estimular quanto deprimir o sistema nervoso.
(4) A fúria, a euforia e a agressividade citadas no texto ocorrem devido a um aumento das fibras mielínicas, que conduzem mais rapidamente os estímulos nervosos.


Questão 02- O combate ao abuso de drogas psicotrópicas ou psicoativas tem recebido especial atenção dos serviços de saúde
e educação. Nos grandes centros urbanos, o uso de drogas tem sido freqüentemente associado à violência e a doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. Segundo a cartilha de prevenção ao uso e abuso de drogas da Secretaria de Segurança Pública do DF, entre os sinais do uso habitual de drogas por estudantes estão a evasão escolar, a piora das notas escolares e a mudança de humor (euforia, depressão, hostilidade, supersensibilidade).
Em relação a esse assunto, julgue os itens e justifique os errados.
(1) Problemas relacionados ao abuso de drogas surgem de um encontro entre três fatores básicos que operam juntos: a droga (o “produto”e seus efeitos); a pessoa (a personalidade e seus problemas pessoais) e a sociedade (o contexto sócio-cultural e econômico, suas pressões e contradições).
(2) Toda dependência química é caracterizada pela necessidade psicológica de continuar a usar a droga, assim como pela tolerância e por sintomas característicos da síndrome de abstinência.

(3) Chama-se escalada à passagem de um consumo ocasional a um uso contínuo ou à mudança de um uso de produtos “leves” para outros considerados “pesados”.

(4) O uso prolongado de drogas psicoativas faz com que doses cada vez menores da droga sejam capazes de produzir o mesmo efeito.

(5) Qualquer uso de drogas psicoativas leva automaticamente a estados de dependência.

(6) O consumo de bebida alcoólica potencializa a ação da maconha e vice-versa.

(7) O uso compartilhado de seringa para injetar drogas é um comportamento de risco na transmissão do HIV.

(8) As notas de estudantes que fazem uso habitual de drogas pioram, em parte, porque muitas drogas afetam a memória e a capacidade de raciocínio.

(9) A negligência na escola é um dos aspectos do desinteresse geral muitas vezes desenvolvido pelo usuário de drogas, que pode incluir também o afastamento das relações sociais e o desleixo na higiene pessoal.

(10) As mudanças de humor descritas no texto revelam o uso de mais de uma droga pela mesma pessoa.



DROGAS

Aspectos Relevantes da Questão das Drogas

Conceito

Em todas as sociedades sempre existiram "drogas". Entendem-se assim produtos químicos ("psicotrópicos"ou"psicoativos"), de origem natural ou de laboratório, que produzem efeitos, sentidos como prazeirosos, sobre o sistema nervoso central. Estes efeitos resultam em alterações na mente, no corpo e na conduta.
Na verdade, os homens sempre tentaram modificar o humor, as percepções e sensações por meio de susbstâncias psicoativas, com finalidades religiosas ou culturais, curativas, relaxantes ou simplesmente prazeirosas.
Estudos têm demonstrado diferentes motivações para o uso de drogas: alívio da dor, busca de prazer e busca da transcedência são razões encontradas nos diversos grupos sociais ao longo da história.
Produtos antigos ou recentes, legais ou ilegais, conheceram novas formas de fabricação e comercialização, indo ao encontro de novas motivações e novas formas de procura. Hoje, diante da diversidade de produtos, é fundamental o conhecimento do padrão de consumo e efeitos das substâncias psicoativas, já que o uso e abuso de drogas representa uma questão social complexa.
Os fatores de risco para uso ou abuso de drogas
Quanto aos fatores de risco relacionados ao abuso de drogas, eles são maiores para certas pessoas, em função das suas condições de vida.
Assim, são mais inclinadas ao uso as pessoas:
· sem informações adequadas sobre drogas e seus efeitos;
· com uma saúde deficiente;
· insatisfeitas com sua qualidade de vida;
· com problemas psicológicos que possam torná-las vulneráveis ao abuso de drogas;
· com fácil acesso a drogas.
Problemas relacionados ao uso de drogas surgem, de fato, de um encontro entre três fatores básicos. Operando juntos, eles provocam as rupturas acima mencionadas que podem levar à dependência. São eles:

· droga, o "produto" e seus efeitos;
· a pessoa, a personalidade e seus problemas pessoais;
· a sociedade, o contexto sócio-cultural e econômico, suas pressões e contradições.
O consumo de drogas não se deixa dissociar da procura de prazer: pode tornar-se problemático precisamente por ser prazeiroso. Este prazer pode resultar de sensações de bem-estar, ou euforia ("barato"), de força, poder, leveza ou serenidade, ou ainda, da ausência de dor ou de memória.
A procura de bem-estar e prazer é natural, fazendo parte da vida de todos; o problema consiste em querer buscá-los usando drogas.


Dependência


Quando se precisa de tais meios artificiais, significa que há algo errado consigo mesmo ou nas relações com os outros. Recorrer a produtos químicos continuadamente apresenta-se então como uma saída possível, como se elas fossem uma "poção mágica" contendo a "solução". Na falta do produto ao qual a pessoa se acostumou, ela é invadida por sensações ou "sintomas" penosos, indo de nervosismo, inquietação ou ansiedade ao impulso de obtê-lo de novo, a qualquer custo. Este estado chama-se dependência.
O dependente de drogas deve ser considerado como um doente. Este necessita de ajuda e tratamento para entender as razões de seu abuso e iniciar sua reinserção social.
Distingue-se a dependência física da dependência psíquica.

Dependência física


A dependência física ocorre quando o organismo acostuma-se à presença do produto, sendo que a sua falta provoca os sintomas da síndrome de abstinência (p.ex. delirium tremens, no alcoolismo). Enquadram-se produtos como o álcool, a nicotina, os produtos derivados do ópio.

Dependência psíquica ou vício


A dependência psíquica instala-se quando a pessoa se acostuma a viver sob os efeitos de um produto psicoativo.
Ela é dominada então por um impulso, quase incontrolável, de se administrar a droga com freqüência, para não experimentar o mal-estar da falta, conhecido como "fissura".
Significa, portanto, o apego da pessoa àquele estado de bem-estar.
Diante da complexidade de diferenciar os dois tipos, a OMS recomenda hoje falar apenas dependência, caracterizada (ou não) pela síndrome de abstinência .
Escalada
Chama-se escalada a passagem de um consumo ocasional a um uso intenso ou contínuo (escalada quantitativa), ou ainda a mudança de um uso de produtos "leves" para outros considerados "pesados " (escalada qualitativa). É importante assinalar que o produto psicoativo pode criar dependência, em função do modo de usar, do contexto e da personalidade.
Assim, a evolução para a escalada não é nem automática nem irreversível.


Tolerância

Fala-se de tolerância quando o organismo reage à presença de uma substância psicoativa através de um processo de adaptação biológica. Ele o incorpora em seu funcionamento de modo a responder cada vez menos ao produto.
Logo, para obter os mesmos efeitos, é necessário aumentar a dosagem. Esta elevação, comparável à escalada quantitativa, aumenta os riscos de uma superdosagem ("overdose"), capaz de provocar morte súbita por parada respiratória ou cardíaca, como no abuso da cocaína, por exemplo.

Tipos de usuários de drogas
É útil distinguir vários tipos de usuários de drogas, segundo critérios científicos, para desfazer o preconceito de que todo usuário seja "viciado" ou "marginal". Assim, a UNESCO distingue quatro tipos:


experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, em geral por curiosidade, sem dar continuidade ao uso;

usuário ocasional: utiliza uma ou várias substâncias, quando disponível ou em ambiente favorável, sem rupturas nas relações afetivas, sociais ou profissionais;

usuário habitual ou "funcional": faz uso freqüente, ainda que controlado, mas já se observam sinais de rupturas;


usuário dependente ou "disfuncional" (toxicômano, drogadito, dependente químico):vive pela droga e para a droga, descontroladamente, com rupturas em seus vínculos sociais, podendo haver marginalização e isolamento.


O uso de drogas, portanto, não leva automaticamente a estados de dependência. Passa-se ao abuso com a perda de controle sobre o uso, em conseqüência de certas dificuldades ou fatores de risco, que variam de pessoa para pessoa, do contexto social e familiar. A compreensão dessas dificuldades e dos fatores de risco é crucial na ajuda ao dependente de drogas.


Relebrando conceitos importantes;

Origem da palavra: droga vem da palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca. Isto porque, antigamente, a maioria dos medicamentos era à base de vegetais.

Droga: qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

Droga psicotrópica: é aquela que atua sobre o cérebro, alterando de alguma forma o psiquismo.
Medicamento ou fármaco: é a droga que atuando em organismos vivos, provoca efeitos benéficos ou úteis.

Tóxico: é a droga que administrada em organismos vivos produz efeitos nocivos.

Estimulantes: são as drogas que aceleram o funcionamento do cérebro. Ex: Anfetaminas; Cocaína; Cafeína.

Depressores ou inibidoras: são drogas que diminuem a velocidade de funcionamento do cérebro. Ex: Álcool; Hipnóticos não barbitúricos; Barbitúricos; Ansiolíticos; Narcóticos; Solventes (inalantes); Opiáceos.

Perturbadores ou alucinógenas: são drogas que alteram o funcionamento do cérebro. Ex: Derivados indólicos , da maconha; LSD-25

Definições Importantes




Tolerância: ocorre quando é necessário um aumento da dose da droga para a obtenção do mesmo efeito inicial ou após uma mesma dose o efeito é menor.

Dependência: é uma síndrome bio-psico-social manifestada por um padrão de comportamento no qual a procura e uso da droga tem uma prioridade extrema sobre outros comportamentos anteriormente valorizados.


Síndrome de abstinência: é um conjunto de sinais e sintomas contrários aos da droga que ocorrem quando uma pessoa pára abruptamente de consumir a droga que utilizava constantemente e que o organismo já estava adaptado.

Delírio: compreensão e raciocínio errados da situação ou do ambiente(objetos e pessoas).

Alucinação: percepção sensorial( tátil, olfativa, auditiva, visual) falsa que ocorre na ausência de um estímulo concreto.

Ilusão: é uma confusão e uma distorção de percepções e estímulos.